Introdução
Mais do que sensores, dados e tecnologia, uma cidade inteligente precisa ser, acima de tudo, uma cidade inclusiva e democrática. O conceito de governança digital é o que assegura que o processo de digitalização urbana aconteça de forma transparente, participativa e ética. Porém, no Brasil, essa transição digital enfrenta grandes desafios, como desigualdade de acesso, desinformação e resistência cultural. É neste cenário que o INBRACI – Instituto Brasileiro de Cidades Inteligentes assume um papel estratégico na promoção de políticas públicas voltadas à inclusão digital e à participação cidadã.
Desenvolvimento
A digitalização das cidades brasileiras tem avançado de forma acelerada, mas também desigual. Enquanto grandes centros urbanos já desfrutam de plataformas digitais para acesso a serviços públicos, muitas cidades médias e pequenas ainda enfrentam problemas de conectividade, alfabetização digital e proteção de dados.
Entre os principais desafios da governança digital no Brasil, destacam-se:
- Falta de transparência na utilização dos dados dos cidadãos.
- Baixa participação popular nos processos decisórios digitais.
- Acesso desigual à tecnologia e à internet, aprofundando desigualdades sociais.
É fundamental, portanto, que as cidades inteligentes sejam também cidades justas e inclusivas, onde a tecnologia não seja uma barreira, mas um instrumento de cidadania.
O compromisso do INBRACI com a inclusão digital
Consciente desse cenário, o INBRACI tem dedicado esforços para garantir que a digitalização urbana seja acompanhada de políticas de inclusão, segurança digital e participação social. Algumas das iniciativas promovidas pelo Instituto incluem:
- Programas de capacitação digital para gestores públicos e população vulnerável, democratizando o acesso ao conhecimento tecnológico.
- Desenvolvimento de plataformas de governança participativa, que permitem aos cidadãos acompanhar, sugerir e fiscalizar políticas públicas em tempo real.
- Elaboração de protocolos de proteção de dados urbanos, garantindo a privacidade e a segurança das informações coletadas pelas cidades inteligentes.
Além disso, o INBRACI atua como agente articulador junto a entidades públicas e privadas, promovendo fóruns e debates sobre ética digital, acesso democrático à tecnologia e construção colaborativa de cidades inteligentes.
Conclusão
Não existe cidade inteligente sem cidadania digital. A tecnologia precisa ser acessível, transparente e utilizada em benefício de todos, e não apenas de uma parcela privilegiada da população. O INBRACI reafirma diariamente seu compromisso com a construção de um Brasil onde a inovação caminhe lado a lado com a inclusão e a justiça social.
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